FeRVeÇão é DoR Do Cão.

A cento e vinte por hora,

as rodas sobem... descem

e chacoalham os corpos endoidecidos pela fumaça da juventude...

... no alucinante ritmo da estrada.

Faísca... risca o asfalto,

“tisca petisca prega fogo’,

e ó o poste...

... uh, um leve encoste, teve sorte!

Abram alas aos ícones da rebeldia,

entrando sem pedir licença

aumentando a impessoalidade fria, para...

... cento e trinta, cento e quarenta... descontrole e contra mão. “Frea! Frea!” Colisão!

Capotou uma... capotou duas,

três piruetas lá no espaço,

antes dos crânios colidirem num ir e vir...

... por todos os lados da máquina que voa, voa... voou!

Apenas um sobrou... por um instante,

contou o conto,

depois bebeu da “água molhada de secura”...

e reabriu os olhos... na terra do nunca mais!

***

M.M

MaRAH MeNDS
Enviado por MaRAH MeNDS em 13/09/2010
Código do texto: T2496269
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