Meus versos morreram!

Os meus versos estão mortos,

Secos e pálidos

Caídos ao chão de terra...

Ao lado daquela árvore grande que eu brincava

Quando era uma criança curiosa, gulosa e teimosa!

Ah... tempos bons aqueles

Que eu ficava sentada na calçada

Falando besteiras e me envolvendo com a brisa

Que desaparecia conforme o dia caía...

E quando acordava não havia

Preocupação com nada...

Nada daquilo que eu precisava.

Versos soltos, mortos?

Vivos, sorrateiros...

Simples, secretos, sóbrios.

Mínimos....

Mini...

Mi..

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