Selva de Concreto
Selva de Concreto e vaidades
Não consigo me libertar
Procuro o amor não sei onde esta
Não enxergo luz no fim do túnel
Por mais que tente, não vejo o sol
Tiraram meu chão, escureceram meu céu
Flutua no ar um gosto amargo de fel
Nunca provei de um sentimento verdadeiro
Tudo que tive foram ambição por dinheiro
Tenho caminhado sozinho
Ouvindo o canto suave dos passarinhos
Viver não esta sendo fácil na Selva de Concreto
Meu futuro é obscuro, só sei que é incerto
Há uma vida doce longe daqui eu levo
Mesmo sem correntes no calcanhar
Mesmo sem algemas ou cordas no pulso
Testam minha fé neste descrido mundo
Selva de Concreto mate um leão por dia
Entre sobrevivência há violência e covardias
Tudo inverso tristeza em alegria
Ódio em amor, alívio em dor
Vivendo sob a lei do opressor
Céu em inferno, alegre por quieto
Ninguém compreende a Selva de Concreto