Imaginação

Entre as serras e montanhas

Neste processo de pensamentos desterrados em abismos

de trilhas rasas

também profundas na sintonia das flores no pensamento das borboletas

com um mínimo de imaginação convidaria você um desafio.

Descer a serra comigo para terminar esta poesia

nesta interpretação moribunda

.... miserável.

ofereço com boa vontade está difícil fórmula inexplicável.

Numa movimentação temática

sem produzir efeito

inerte

mórbido

Podendo ser um quebra cabeça prazeroso.

Mas,

a matéria é apaixonante

numa mecânica celeste no fundo dos mares.

Dando asa aos pássaros

numa proposta de delírio com as borboletas

no sentimento da existência das flores.

Na falta das orquídeas para pedir socorro as borboletas

deixei o caminho cair numa destas fechadas na escuridão.

havia muito a ser apreciado entre o cheiro das orquídeas e o vôo das borboletas.

na sofreguidão para encontra-la se são tão suaves e raras...

Descendo misteriosamente em uma floresta íngreme

de ipês

está as luxuosas orquideiras na sombra dos pássaros.

Na presença singular das orquídeas cheirando a brisa suave

herança da entrada do outono.

contracenando com ipês floridos de flores amarelas.

Como a alma do homem sob o socialismo na eternidade dos diamantes.

Era festa(....)

mas, não em castelo.

festa na serra

no sonho das amadas mensageiras violetas flutuantes

curtindo o exercito de um homem só.

Sonho de uma noite de outono irei ficar lhe esperando para sermos um onde

onde não há ninguém.

MARIA DE FÁTIMA BORGES MAGALHÃES
Enviado por MARIA DE FÁTIMA BORGES MAGALHÃES em 29/10/2006
Reeditado em 01/02/2022
Código do texto: T277016
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