Sinto com plenitude em meu coração tua partida.
Sinto em meu coração o desinteresse por mim.
Vi o que quis ver; escutei o que quis escutar...
Cometi o erro de acreditar em meus quereres.
Confundi ternura com um amor que não causei.
Tudo tão árido e de repente vi uma flor rara;
A quis para mim com uma ousadia sem permissões.
Terei que sarar deste amor, sarar da vida,
Uma vida que não é minha, uma vida emprestada.
Vou devolver ao infinito a estrela que quis capturar;
Não é em minha mão que ela brilha,
Não, jamais!
Ela é de outro universo e não da minha pequena rua...