A madrugada!
Uma madrugada, tudo quieto,
Impera a treva.
A solidão escuto,
vislumbro véus de crepe no horizonte da Natureza amarfanhada em luto.
Um pássaro noturno, depenado,
pousa num galho já se despencando
de uma roseira que nao dá mais rosas ou, se elas nascem,
nascem já murchando.
E, do relógio branco da parede, as setas apontadas para mim,
afirmam que esta miserável noite
parou no tempo e nunca terá fim.