um barco...
Sou um barco a navegar
Na imensidão do oceano
Vez ou outra, avisto terra,
e não consigo aportar.
Outras vezes o horizonte,
Tão longínguo,
Mas consigo lá chegar.
Minha alma transcendente,
inquieta, suplicante,
mergulhada num vazio,
que não consigo explicar.
Sinto o balanço do mar,
Sinto a brisa soprar,
Num convite constante,
que preciso me encontrar.
18/11/2006.