Um Real não Existir

Não sou o que sempre imaginei ser

Ou até mesmo crer

E as vezes penso que nunca fui algo

E que continuo sendo um nada

Um nada mascarado em tudo que sonhou ser um dia

Um romântico humano à moda shakespeariana

Um poeta conhecedor de todos os amores e desamores

Que também se diz ser um sentimentalista irracional

De carinhos eternos e de coração enorme

Do qual nada disso existe ou existiu

DO que se não em minha patética e imaginativa mentalidade

Mentalidade que ainda se recusa aceitar sua inferioridade

Mas que de repente todo esse pensamento

Se sente ameaçado por um mulher

Que diz ter encontrado em mim, tudo que sempre quis

Um enorme Poeta Romântico

De sentimentos amorosos e desamorosos

Dono de carinhos e coração apaixonados

Devo então de fato acreditar no que sempre acreditei ser,

E sonhei, e ver nas palavras daquela mulher

A reafirmação por mim tão esperada?

Ou aceitar isso como sendo apenas

Um apoio moral para uma baixa alto estima?

Já não sei no que crer

Mas uma fagulha sentimentalista que há em mim

Crê nessa mulher, a mulher por quem apaixonei

E que faz em mim existir em tamanha realidade

Tudo aquilo que ela sempre quis...

AndreLD
Enviado por AndreLD em 25/05/2011
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