Espelho (T1241)

O poeta está sempre no limiar

entre a imaginação e o que é verdade,

viaja por reflexões e sentimentos,

quando saber se é real ou o seu fingir,

ele assume um eu lírico

que se transforma em versos,

viaja entre pensamentos e emoções,

vive do intenso amor que o inspira

nas constantes viagens em sonhos

que revelam a mais pura fantasia,

o poeta é assim, o seu próprio eu

assumindo o espelho de seu leitor.

Alexandre Brussolo (07/06/2011)