Opostos

Sou dia

és noite

sou sol

és lua

sou calçada

és rua

sou semáforo

és multa...

Nosso desentendimento é constante,

desde agora, desde sempre, desde antes...

Digo água, dizes terra,

sou início, és quem encerra.

És a fala, eu sorriso,

és a vidraça, eu o friso...

Sou o receptor, és sinal

sou ano novo, és natal...

E não adianta revogar, sou beira, és eira,

sou perdão, és flagelo

se tentar aquecer-te em minha fogueira

congelo...

AURORA ZANLUCHI
Enviado por AURORA ZANLUCHI em 27/06/2011
Reeditado em 06/11/2011
Código do texto: T3059795
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