Apenas o que há...

Traço o caminho a partir daqui. E nada. Minto. Muita coisa!

Vários caminhos e chegadas e desastres e escadas e abismos!

Este corpo fútil e devasso, como a maré ante o vasto cosmo.

Não vou sobreviver até lá. E como nunca eu gostaria de viver.

Posso mesmo numerar meus erros e contar minhas falhas...

E de nada adiantará. Mas sinto meu peito puro e ingênuo,

Assustador dentro da realidade humana carnal qual navalha.

E se isso me bastasse então eu me valeria da dor e sacrifício

Imposto e aceito. E essa minha dor seria suportável. Eu viveria.

Quem sabe por horas, meses... Um pouco de mim ressuscitaria.

Cruel ante o futuro impertinente e duro. Resigno-me e espero.

Camila Cabral
Enviado por Camila Cabral em 29/06/2011
Código do texto: T3064577
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.