AmadurEssência

Tempo que voa,

Templo de eternas saudades...

Maiores amizades, burradas, amores

E o escambal.

Idade da insanidade

Que resulta no que somos,

Nós.

Reprimidos, passivos, explosivos, exigentes,

Exibidos, passivos, mentirosos, revoltosos ou descontentes.

Fase do agora ou para ontem

Já que o nunca, não tem para que existir.

Futilidades, diversidade, farra

E a FACULDADE?

Não sei para quê.

Ou para onde seguir.

Perguntas bobas

Respostas sérias.

Crises dramáticas...

E a quem interessa?

Tudo que parte de dentro para fora

E o fora que reflete no espelho.

Tantas novidades

Pra depois tantos lamentos.

Espinhas, lances, gírias, romances

Novidades, entregas,

"Esfregas" e o quero mais...

Não é sacanagem

É a curiosidade

Que o mundo nos traz.

"Não sou adulto nem criança".

Então, só me resta aproveitar!

Construindo a identidade

Querendo se encontrar...

Erros e acertos,

Pés trêmulos, em cima do muro

Com medo de se jogar...

Ponderar, exagerar ou apenas se aventurar.

(E eu que vivo a versejar?)

Me entrego ao mundos das possibilidades

Vivendo essa fase histórica

Que tantos passaram e todos irão passar.

Sacudindo a monotonia,

Sem ver a areia da ampulheta se acabar.

Descrevo-me nessas linhas de rimas confusas

E pensamentos lunáticos.

Da constelação de ideias

Da adolescência, da juventude.

Que iram permanecer nas cabeças adultas,

De estrelas radiantes

Mas contidas e estagnadas pelo dever.

Nandi Ferreira
Enviado por Nandi Ferreira em 10/07/2011
Reeditado em 10/07/2011
Código do texto: T3087401