AmadurEssência
Tempo que voa,
Templo de eternas saudades...
Maiores amizades, burradas, amores
E o escambal.
Idade da insanidade
Que resulta no que somos,
Nós.
Reprimidos, passivos, explosivos, exigentes,
Exibidos, passivos, mentirosos, revoltosos ou descontentes.
Fase do agora ou para ontem
Já que o nunca, não tem para que existir.
Futilidades, diversidade, farra
E a FACULDADE?
Não sei para quê.
Ou para onde seguir.
Perguntas bobas
Respostas sérias.
Crises dramáticas...
E a quem interessa?
Tudo que parte de dentro para fora
E o fora que reflete no espelho.
Tantas novidades
Pra depois tantos lamentos.
Espinhas, lances, gírias, romances
Novidades, entregas,
"Esfregas" e o quero mais...
Não é sacanagem
É a curiosidade
Que o mundo nos traz.
"Não sou adulto nem criança".
Então, só me resta aproveitar!
Construindo a identidade
Querendo se encontrar...
Erros e acertos,
Pés trêmulos, em cima do muro
Com medo de se jogar...
Ponderar, exagerar ou apenas se aventurar.
(E eu que vivo a versejar?)
Me entrego ao mundos das possibilidades
Vivendo essa fase histórica
Que tantos passaram e todos irão passar.
Sacudindo a monotonia,
Sem ver a areia da ampulheta se acabar.
Descrevo-me nessas linhas de rimas confusas
E pensamentos lunáticos.
Da constelação de ideias
Da adolescência, da juventude.
Que iram permanecer nas cabeças adultas,
De estrelas radiantes
Mas contidas e estagnadas pelo dever.