Palavras - Uma ode a dor

Palavras – uma ode a dor

“ode anacreôntica”

Para cada ofensa que recebo

Reveste em mim um escudo

Que com força vem

Então eu mudo

Não se fala

Apenas cala

O que deveria ser fim

Atesto o que atinge

Pois mais forte

Mata quem está mais próximo

Seja ela a dor

Ou amor

Seja pela flor

Ou o terror;

Sei somente que palavras

muitas vezes

São denúncias sem público

São razões egoístas

afirmações sem lógicas

O condenar sem ter forca

Apenas um único desejo

De perder a força

De enterrar sonhos

De ver o que há

De mais triste

De mais simples

De mais rude

De mais pobre

Toque de amor

Que fere o próximo

E bem próximo

Do coração

Em pedaços

quebra cabeças

Que não se emenda

Que não acaba

A lenda viva

Uma história com

Prólogo, vazio e epílogo.

Darío Junior
Enviado por Darío Junior em 07/08/2011
Reeditado em 08/08/2011
Código do texto: T3144354
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