Licença Poética

Sou as asas de uma alma que tenho,
a pena pra escrever versos de amor
das púrpuras tardes de onde venho,
não me contenho na alegria e na dor.

Não me imponhas a poesia tua,
o céu é diferente para cada um,
se cantas o sol e eu a luz da lua,
todo poeta tem a alma incomum!

Não me importa o satisfeito olhar,
quero levar a poesia ao coração,
de quem a ternura vier buscar,
no desenhar simplista da minha mão.

Quem dera fosse assim toda a poética,
brotada toda do singular sentimento,
o riso, o beijo não teriam que ter ética
não teria graça a poesia sem fingimento

Malgaxe

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 13/08/2011
Código do texto: T3157706
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