Rotas longas,
Estações do Tempo sem destino
Nas asas do vento impiedoso
Que fustiga a vida e os sentimentos

Rotas longas,
O inconsciente imortal se esconde
Em pensamentos inquietantes
Envolvido por densas brumas da mente

Rotas longas,
Ermas, repleta de tédio e nostalgia
Rompendo os portais do pranto
Peregrino dos sonhos no infinito

Rotas longas,
Dias vazios cobertos de névoa fina
Noites escuras e tempestivas
Por um espelho corroído sem reflexo

Rotas longas,
A vida é açoite do aço cortante
Na trilha do gélido e assustador silêncio
No mar da ilusão na areia só rastros.

verita
Enviado por verita em 06/10/2011
Reeditado em 06/10/2011
Código do texto: T3260698
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.