Invisível...

É renúncia isso de dar adeus

deixando ficar o que não coube na bagagem

não fez parte da imagem

não coube no contexto...

E quase nada se aproxima do desejo,

quando a realidade é fria e morta

e a vontade quase nada importa

feito um sonho com cabresto...

Noite longa e insone

invisível olhar tão anoitecido,

que mesmo assim amanhece...

em versos que murmuram verdades

de algo que não se esquece...

(Se desmorono ou se edifico,

se permaneço ou me desfaço,

- não sei, não sei. Não sei se fico

ou passo.)

OLHOS RADIANTES
Enviado por OLHOS RADIANTES em 15/12/2011
Reeditado em 10/01/2012
Código do texto: T3389841
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