Sem ponto final...
Só existe o desencontro, onde outrora havia o encontro, não há nada mais triste que o desencontrar.
A lembrança dói tanto, tudo perde o encanto quando melancólico encontro-me, e ponho-me a chorar.
Sem saber porquê, aceito tranquilamente uma desventura indecente que a vida me ofereceu.
Qual a justificativa para nos fazer entender, que o desencontro não é apenas um sofrer?
Assuntos frívolos nos conduziu ao fim...
Penetrou na alma, invadiu o coração, residiu num habitat onde não existe solução.
Divergência, Discordância, Desacordo, Intolerância?
A razão já não comanda, quando o sentimento emana.
Ódio, amor, tristeza, dor...
Tudo fica nublado, nebuloso, irrefutável, quando os olhos marejados põem-se a lamentar.
Mas, a vida é assim. Embora muitas vezes não gostemos do fim.
Desencontrarmos faze-nos ansiar por correr, para encontrar aquilo que as lições da vida nos fizeram aprender.
Um conto de amor, Sem ponto final...
Saudades fúteis, Saudades frágeis de um tempo que não volta mais.