Eu, a observar ao relento...

Eu, a observar ao relento

Sinto o movimentar do vento

Tocar com delicadeza a face

Banhada das lágrimas

De um simples momento

Que mudou meu pensamento

Eu, somente a chorar

Pois estou a lembrar

Das coisas que no esquecimento

Já deveriam estar

E este brisar tremendo

Vem me consolar

Eis-me nova criança!-

Penso: Isto deve acabar!-

Mais eis que vem o vento

No meu ouvido ao relento:

-Isto não há de terminar,

Ainda há esperança!

Milla Justine
Enviado por Milla Justine em 20/01/2012
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