Face

Eis o vidro translúcido

Onde se escorre líquido manjar

Eis um pensamento lúcido

Escondendo um doce brisar

Eis o embrasar

O fogo ardente acalentar

A face, do vidro, opaca e pura

Por onde reluz um leve lampejar

E desse lampejo

Que a brisa expulsa

Resta apenas fútil iluminar

Vero nuance, cores diversas

Tocam suavemente o vidro

A transparência que a rejeita às avessas

Milla Justine
Enviado por Milla Justine em 20/01/2012
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