Neblinas da Vida

As lágrimas que pelo tempo germina
Visão que em névoa vê, a vida esmaecida
Denotando sensibilidade e melancolia,
Um olhar divagador e perscrutador
Mas misteriosamente, sensível e lindo,
A neblina tolhe os sonhos, as quimeras,  
Apenas sombras enquanto o ocaso nasce
Fantasmas, quando o crepúsculo surge,
A mente embassa de lembranças
Dos funerais tétricos dos ciclos
Onde desejos, emoções em sepulcro,
Calaram os lamentos de outrora
A Neblina da Vida oculta as veredas,
Desfaz esperanças, resta uma dor lancinante,
Quem sou Eu? Um finito desnudo.

verita
Enviado por verita em 12/02/2012
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T3494091
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