“FLORA ASSIM MINHA ALMA...”

Pelo tempo do meu corpo

Pela vida que levo e absorvo

Cada estrada percorrida

Um novo e inusitado a

Testar-me e até ofender

Se não sei tirar de letra

Tento um novo caminho

Mesmo que na curva

O obstáculo tente deter

Pés no chão e seguir em frente

São sonhos possíveis e plausíveis

Sinto um templo feito manto

Enredando e iluminando minha face

Onde sempre habitará o sorriso

Pelo tempo do meu corpo

Segue a água límpida e cristalina

Sem máculas a pensar ou tecer

Flora assim minha alma

Onde flora minha morada

Versando nos trilhos mesmo

Que por vezes se desalinham

Eu bem conheço minha linha

Os espaços, passos e cantos da

Memória e veias sonoras do

Meu eu e do próprio coração

Não enferrujo como correntes

Há sempre porto seguro à minha frente

Misturada a tanta gente sigo meu rumo

Livre e com a cara neste mundo

Renovo esperanças e a cada dia

Acredito mais no poder do amor

Como arma letal contra o terror

Pelo tempo do meu corpo

E do retrato sempre presente não

Invento fórmulas complexas

Bulímicas ou anoréxicas

Que corrompam meus sentidos

Flora assim minha alma

Flora assim minha vida

Neste jeito particular e subjetivo

Simples e sem abismos, com alegria

Pouco a pouco vou aprendendo

Não tenho pressa para a partida

Se um adeus me acena eu apago a cena

E vou colorindo meu espaço paciente e plena

Sou poesia serena repleta de amor e calma

Alguém já visitou?Sabe de cor minha alma?!

E a tua,sabes de cor?conheces bem?!

Se não quiser tens o direito de escondê-la

Guarde bem...!

TERÊ ARCELES
Enviado por TERÊ ARCELES em 14/02/2012
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T3498957
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