Brota a Poesia
Quando acuada a Alma grita em versos
Dilacera a pele com a pena úmida de sangue
Molhada no tinteiro das lágrimas que jorram
Quando lembranças afloram na memória
E desfilam como espectros e fantasmas
Interagem em monólogo rude e desafiante
Quando o reflexo do espelho desnuda o tempo
Mostra as cicatrizes tatuadas na pele opaca
Descortina as portas secretas dos labirintos
Quando a solidão, sem convite, senta a mesa,
Faz companhia à insônia e se cobre de sedas
A bússola aponta o norte, direção do tempo.
Quando acuada a Alma grita em versos
Dilacera a pele com a pena úmida de sangue
Molhada no tinteiro das lágrimas que jorram
Quando lembranças afloram na memória
E desfilam como espectros e fantasmas
Interagem em monólogo rude e desafiante
Quando o reflexo do espelho desnuda o tempo
Mostra as cicatrizes tatuadas na pele opaca
Descortina as portas secretas dos labirintos
Quando a solidão, sem convite, senta a mesa,
Faz companhia à insônia e se cobre de sedas
A bússola aponta o norte, direção do tempo.