A dor da necessária dúvida

Ele quer saber o que fazer e o que não fazer da vida. Ele quer saber um monte de coisa. O problema é que é coisa demais. Então ele se perde na montanha de labirintos da insignificante vida teórica que a cultura criou. Insignificante apenas diante do monstro intransponível da verdade natural selvagem. Mas de certa relevância em termos da bela vida artificial que os primeiros poetas criaram.

Dúvida dói. Mas não há opção.