Lágrimas Ocultas
Me oculto nos véus do tempo,
Mergulho nas brumas da noite
Escondo os incontidos soluços
Que marcam a face ao relento
Às vezes, incontáveis vezes,
Me oculto da decrépita existência
Para não mostrar a crua verdade
Da dor que perpassa a Alma
Da nudez da vida no tempo
Quente, úmido, escorregadio
Por onde transita desgovernada
A vida, entre o amanhecer e o ocaso,
Algoz, a morte ceifa a parca felicidade
Uma soma de projetos em ciclos,
Que findam em lágrimas ocultas,
Enterradas em jazigo esquecido.
Me oculto nos véus do tempo,
Mergulho nas brumas da noite
Escondo os incontidos soluços
Que marcam a face ao relento
Às vezes, incontáveis vezes,
Me oculto da decrépita existência
Para não mostrar a crua verdade
Da dor que perpassa a Alma
Da nudez da vida no tempo
Quente, úmido, escorregadio
Por onde transita desgovernada
A vida, entre o amanhecer e o ocaso,
Algoz, a morte ceifa a parca felicidade
Uma soma de projetos em ciclos,
Que findam em lágrimas ocultas,
Enterradas em jazigo esquecido.