Nem tudo passa.
Então as horas, os meses e anos não significam nada dentro de tudo.
Mostram que nem tudo passou que esta alma ainda guarda mesma essência.
Vejo aqui de cima a mesma ânsia e mesquinhez... Sorrio e quedo mudo.
Agora estou indo. E o que vira? Sou forte e fraco dizem, na aparência...
Os versos se contraem e nascem num esforço gestante. O verde domina.
Toda diferença mostrará quem sabe que ao final nada é tão diferente.
Porque vejo o mesmo olhar, a pureza de certo modo ainda esta presente.
A idade ensina e a tinta muda a casa, mas não a massa, sou ainda menina.
Esse turbilhão ferve e impulsiona meu ar. Mantêm-me enquanto durmo.
Serei fracasso buscando a melhora, buscando... Quem sabe... O que amo.
O que amo? Suicido o que nunca nasceu dentro de mim e apenas sonho.
E quando esquecer, se isso acontecer, então existira diferença, mudança.