Nem tudo passa.

Então as horas, os meses e anos não significam nada dentro de tudo.

Mostram que nem tudo passou que esta alma ainda guarda mesma essência.

Vejo aqui de cima a mesma ânsia e mesquinhez... Sorrio e quedo mudo.

Agora estou indo. E o que vira? Sou forte e fraco dizem, na aparência...

Os versos se contraem e nascem num esforço gestante. O verde domina.

Toda diferença mostrará quem sabe que ao final nada é tão diferente.

Porque vejo o mesmo olhar, a pureza de certo modo ainda esta presente.

A idade ensina e a tinta muda a casa, mas não a massa, sou ainda menina.

Esse turbilhão ferve e impulsiona meu ar. Mantêm-me enquanto durmo.

Serei fracasso buscando a melhora, buscando... Quem sabe... O que amo.

O que amo? Suicido o que nunca nasceu dentro de mim e apenas sonho.

E quando esquecer, se isso acontecer, então existira diferença, mudança.

Camila Cabral
Enviado por Camila Cabral em 08/04/2012
Código do texto: T3600869
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