Um vento

Um vento gélido perpassa a face
A janela entreaberta mostra as brumas
Da madrugada silenciosa que anuncia
Mais uma noite de poesias e lembranças
Um mergulho em torvelinho de quimeras
Onde e a Alma é o pêndulo do tempo
Que acompanha o féretro do passado
Enterrando abismos e tempestades
As vicissitudes dos minutos presente
Desviando dos precipícios do medo
Construindo um castelo de sonhos
Para aguardar o destino, quem sabe o futuro
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verita
Enviado por verita em 27/05/2012
Código do texto: T3690080
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