O Todo e o Nada
Sua sumidade o todo, gordo e claro, tez rosada
Segue em frente indiferente e tem a seu lado o magro nada
Em círculos e sinusóides, na economia do esforço
Em pensado concreto discreto planeado plano
Sua sumidade o todo, gordo e claro, tez fechada
Segue em frente indiferente e tem a seu lado o magro nada
Em sinusóides e círculos e mal avançado circo
que te encontra e nos identifica e explora
Sua sumidade o todo, gordo e claro, tez acabada
Segue em frente indiferente e tem dentro de si o imenso nada
No mundo plano ferido e destroçado, revoltado
De catástrofe natural, vitória do banal, empobrecimento global