O que vale a minha vida?

Desatando os nós da temperança

pude ver que sou mais que gostaria

e menos que esperava.

A medida exata do que sou hoje

tenho-a na minha consciência

ou na minha angústia?

A despeito de toda leviandade,

posso dizer que minha vida vale

um quinhão de todo meu passado

mais um quinhão de todo meu futuro

vale aquilo que eu puder dizer

como meu em meu ser,

aquilo que não me é artificial,

aquilo que é da minha essência.

Pueril e frágil vida...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 28/06/2012
Código do texto: T3749800
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