SUBMERSO

Submerso em um mundo em crise existencial, estou preso;

Cada dia mais longe do meu ideal, assistindo a tudo inerte.

Sigo sem rumo, não me encontro, me sinto perdido, a ermo.

Temo o desenrolar dos fatos não sei que fazer pra que acerte.

O sofrimento vem leva parte de mim, sinto a dor e choro;

Parece que há algo novo, um novo corte exige mudança

Mas a ferida não sangra e logo cicatriza; sem dor paro.

Parecia algo novo, transformação, luz, vã esperança.

Até quando não sei, mas cada nova marca em mim,

Muda minha face, meu corpo, meu ser, minha alma;

Espero, anseio em um novo, uma resposta, um fim.

Haverá nova dor, mais culpa e medo, que a tempestade venha

e me leve a calma

Quinta-feira, 26 de abril de 2012