AMOR

A labuta de cada manhã nos faz esquecer,

O proceder engana aos que adormecem em pé no coletivo,

Todavia o coração palpita...

Palpita em busca de algo...

De um sentimento que na verdade não existe em suma,

Que se esconde na duna dos desejos, dos lampejos inconsistentes,

A dor continua perene, rompe o cerne... Latente...

O sinto a cada dia ausente em mim,

Como se fosse um bálsamo derramado,

Consagrado ao destino perpétuo...

Perpetuando a espera...

Descendendo a esperança,

Que insensatez clichê!

Falar de algo tão retrô...

Uma palavra tirada dos dicionários...

Amor...

Substituiu-se por dor.

Diego Drão
Enviado por Diego Drão em 22/07/2012
Código do texto: T3791703
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