Não estou sozinho

Nos ventos do tempo a solidão me trouxe uma folha, nela um desenho forte e delicado marcava com nuvens um tigre no céu.

Ali, uma gota de orvalho podia ser ouvida, onde o silencio preguiçosamente descansava, e uma estranha sensação nascia dos meus sonhos... Lembro que um rio nascia por perto...

Foi então que resolvi correr...

E ali, na liberdade vertical era possível ver o mesmo desenho. Era possível ver a mesma partida. Era possível ver a mesma lagrima...

Mas surpreendentemente o vento andava por ali, e assim se foi para quem não pudesse ver... Mas presenteava a quem pudesse só sentir... Em lugar algum, em algum alguém...

Às vezes eu lembro... De caminhar sozinho...

E agora estou aqui sorrindo com as surpresas de Deus. Enquanto falo vagarosamente com você, aqui bem em frente desse rascunho tem uma curiosa borboleta... Aqui... Agora... Olhando pra mim... Bem na minha janela...

E ai eu lembro... Eu não estou sozinho...