Jasmim

Eu pedi rock

Dancei roll

E a correnteza do Rio

Quase me levou

Perfume de Jasmim

Em uma manha de setembro

Perdoe-me, eu fui,

Assim, sem qualquer constrangimento

Dor maior seria o fim

Impossível o esquecimento

Lutas e lutas nunca terão fim

Aprimorando o conhecimento

Seria tolo se não fosse assim

Um copo grande cheio de mim

Desperdiçando outros talentos

Ideias borbulham

Pensamento ligeiro

Não consigo brecar

Tantos sonhos

Vontades mil

Acho quase impossível parar

Uma vez engrenado

Combustão espontânea

Sem folga para vida

Curta, breve, passageira

Como o carvão acesso em brasa

Vivo fogo quente

Aos poucos perdendo sua luz

Com o tempo se transformando em cinzas

Cinza como minha mente

Que pensa, não para e produz

Fragmentos conscientes

Do mim, do meu eu externamente

Deixando marcas no tempo presente

Jasmim?

Não me lembro onde eu senti

O aroma marcante

Desta flor delicada

Talvez do incenso

Adquirido na Serra

Ou seria o desinfetante de alguma privada

Por mim

Tanto faz

Já que sei

Qual o valor dar

Moedas de ouro

Não compram o amor

Talvez flores, balas e bombons

Ou algum encanto para enfeitiçar

Leonardo Moura
Enviado por Leonardo Moura em 11/09/2012
Reeditado em 11/09/2012
Código do texto: T3875707
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