Jasmim
Eu pedi rock
Dancei roll
E a correnteza do Rio
Quase me levou
Perfume de Jasmim
Em uma manha de setembro
Perdoe-me, eu fui,
Assim, sem qualquer constrangimento
Dor maior seria o fim
Impossível o esquecimento
Lutas e lutas nunca terão fim
Aprimorando o conhecimento
Seria tolo se não fosse assim
Um copo grande cheio de mim
Desperdiçando outros talentos
Ideias borbulham
Pensamento ligeiro
Não consigo brecar
Tantos sonhos
Vontades mil
Acho quase impossível parar
Uma vez engrenado
Combustão espontânea
Sem folga para vida
Curta, breve, passageira
Como o carvão acesso em brasa
Vivo fogo quente
Aos poucos perdendo sua luz
Com o tempo se transformando em cinzas
Cinza como minha mente
Que pensa, não para e produz
Fragmentos conscientes
Do mim, do meu eu externamente
Deixando marcas no tempo presente
Jasmim?
Não me lembro onde eu senti
O aroma marcante
Desta flor delicada
Talvez do incenso
Adquirido na Serra
Ou seria o desinfetante de alguma privada
Por mim
Tanto faz
Já que sei
Qual o valor dar
Moedas de ouro
Não compram o amor
Talvez flores, balas e bombons
Ou algum encanto para enfeitiçar