Eu, robot dentro de mim

Dançam-se imagens e cor em pele de tatuagem,

em asa preparada de borboleta

(e o hieróglifo é ventre, é troca, é volta de olhar de voo discreto)

Esboça-se, plano, o plano

Traça-se, concreta, directa mente, a meta

Analisas cuidares de cuidados de meu saber

(redondo, quimera, vez, circo de círculo...)

A música chega a matar suavemente o tempo

A sombra de portas esconde-se em abertura desamparada

No desligar dos sentidos, sou passos sem medida

Por tempo ausente, sou o outro

Depois volto, mais eu... robot dentro de mim...