O SONHADOR

E de repente estava lá, sem direito de escolha.

Sozinho e fragilizado entre castelos e masmorras.

Num mundo pintado, com tom cinzento.

Seu corpo era abraçado pelo implacável vento.

O peso de sua consiência já não podia carregar.

Todavia continuava, mesmo sem ter algum lugar.

Apenas um sentimento lhe surgia,

a esperança de viver mais um dia.

Depois de tanto caminhar sobre trevas e solidão.

O andarilho se perguntou se haveria solução.

O frio já lhe rasgava a pele, tal qual skalibur.

"será este o meu fim? Ainda verei um céu azul...."

E se lembrou do seu passado.

Das boas risadas, das velhas cavalgadas.

E enfim, percebeu que ali mudava a estrofe.

Abandonava o sonho. Conhecerá a negra metamorfose.

Weslley Santos
Enviado por Weslley Santos em 04/11/2012
Código do texto: T3967847
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