Puríssima

Ah! Como queria não ter que desacatar,

Não ter que tentar escapar,

Do que me parece inevitável.

Um conflito infindável...

Insolúvel, portanto, não exatamente, justo!

Incicatrizável corte profundo!

Um déficit em minha balança holística,

Que me desencadeia emoções sísmicas.

Surfando heroicamente por elas,

Encontro as cores originais,

Incontestavelmente autorais,

De minha ensandecida aquarela.

Toda lírica e musical,

Com sua positividade sobrenatural.

Já não mais precisaria surfar em ondas tão altas.

Conhece perfeitamente o caminho, a alma.

Concedeu-me o universo,

A graça de ter a estrada inteira escrita em versos.

Uma trilha apaixonada!

De um jeito e de outro: ensolarada!

Um mergulho no abismo

Do romantismo!

...Levado a sério,

Em qualificado critério!

Um exemplo de liberdade!

Liberdade, inclusive, de mudar,

Para mais alto voar.

O voo tornou-se imprescindível.

O acesso ao sensível!

A vitória da sensibilidade!

Absoluta!

Impoluta!

Nem sempre sereníssima,

Mas, puríssima!

Queridos amigos, venceu minha assinatura premium e não posso renovar no momento.

A versão original - gratuita - deste trabalho encontra-se no link abaixo:

http://vidaalta.blogspot.com.br/2012/12/purissima.html

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 04/12/2012
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