O que restou

Música que descortina
No meu cubículo, acústico mundo
Outrora, de tantos ritos empandeirados
No meu recanto, agora
Um choro deslavado
Lembranças, palavras, somente
Conforto para quem já não vive,
Para quem sobrevive
No recanto, recatado, parado
Eu e o pranto, somente
Sinal aberto, para o mundo era inevitável seguir
Eu, minha mente solitária
E o choro, companheiro que restou
Aluísio Azevedo Júnior
Enviado por Aluísio Azevedo Júnior em 30/12/2012
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