Chuva

Como eu esperei a chuva!

Esperei-a como esperei você.

Lendo os poemas de camões,

Cheio de grandes intenções,

Algumas boas outras más,

Mas nenhuma que possa lhe machucar.

Espero-te até que toco-lhe o dorso,

E lhe arrepio como a brisa fria,

Que lhe trás um leve conforto,

Mas não aparece todos os dias.

No outro dia a espera regressa,

Como quem acredita na chuva,

Sabendo que ela sempre irá embora,

Mas ao menos lhe trará prazer ao tocar sua nuca.

Fábio R Jorge
Enviado por Fábio R Jorge em 18/03/2013
Código do texto: T4196004
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