NÃO REPARA A BAGUNÇA DA CASA!...
(A minha faxineira é uma mora, brasa?...
Pra não dizer que é uma brasa, mora?)

 
Não repare a bagunça da casa...
Até porque foi assim que você a deixou,

uma desarrumação só!
Inclusive no meu coração...
Que quase dá um nó.
Oh! Oh! Oh!...

Mas é o nosso lar
que abre os braços e te abraça...
Abril sempre abriu as portas,
que se fechavam pra dentro...
Troquei-as por novas portas
que se abrissem pra fora...

Entra, fica, puxa a cadeira...
Não previ sua volta tão cedo,
titubeei, tive medo, e, a rogo
de tornar a me perder,
pois não tem regra esse jogo
até a sua escova de dente

Tudo permanece no mesmo lugar...
O seu cheiro ardoroso e ardente,
eu sentia de longe como profecia...
Nossas vidas se faziam numa só...
Fiquei sozinho no mundo...
"Ái... Tem dó!"

"Quem viveu junto
não pode nunca viver só..." .
Parece que me esqueceu
fazendo das minhas noites um breu,
dos meus dias um vazio de dar dó...
Busca um tempinho vadio e vem a mim...

(Vinícius de Moraes - entre aspas)

Observação: Enorme é a saudade de você(s)... Eu entendo suas atribulações com nosso querido João Victor e sua minunciosa cirurgia, mas, gostaria que viesse o mais breve possível para esse aconchegante convívio de um fim de semana pra gente ter aqueles momentos vitais em Araci. Também para comermos uma pizza integral e darmos muitas risadas com a graciosidades de Vitão! Todos os beijinhos possíveis e cabíveis e mais... E mais...
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 30/04/2013
Reeditado em 30/04/2013
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