Te dei minha vida

Ao seus olhos se fecharem

A chuva que cai são minhas

Lagrimas que caiem e

Percorrem você

O vento que sente sopra

é o meu respirar

Pois sua alma eu sempre

Quis tocar

Sinto você a sangrar

Penso em como posso

Eu te consolar

Firmo em ti o meu olhar

Estou entre as sombras

Que te assustam

Infelizmente também

Sou uma delas

Minha são também

As asas negras

Que aparecem

Sou uma dos mais negros

Seres que existe

E quando vejo

Para ti a mão

Negra da morte

Te estendida

Te tomando como

Consorte

Não posso me conter

E me transformo

E Luz que esteve

Escondida atrás

Da morte

A minha mão

Estendida a ti

Pois pra ti

Não desejo

Jamais a morte

Te entrego a minha vida

a própria sorte

Para evitar

A sua Morte

Sal Eterno Aprendiz
Enviado por Sal Eterno Aprendiz em 29/03/2007
Código do texto: T430339
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