QUANDO O PULSO ACABAR

A minha séria feição

Não quer dizer que sou rude

Vivo a vida brincando

Sempre com alegre atitude

A minha filosofia

É o respeito às pessoas

Sou um professor que fala

Somente conversas boas

Posso não ser bonito

E ter aparência pobre

Contudo eu já convivi

Com muita gente nobre

O dinheiro não me chama

Pois não tenho ambição

Mas pelas mulheres tenho

Dezejo e admiração

Entretanto curto a vida

Tendo carência de amor

As vezes derramo lágrimas

Por me faltar um feminino calor

Vivo como um peregrino

Pelas estradas a vagar

Só findará meu destino

Quando meu pulso acabar!

CPL - COIMBRA "O PEREGRINO DE LUZIRMIL"