Epígrafe do eu

Plebéia solitária, vaga sem rumo a esmo

corrompendo o vazio de um imposto desmo,

uma clausura generalizada e interminável

turbulência que oculta uma verdade abominável.

Sou criatura morta e meliante

brilho de uma lua inócua insignificante

pretérito tardio, obsoleto

rima de um poema, fruto de um excerto.

Semente plantada em áridos terrenos

noite fria, vazia em uivos amenos,

afoito dentro da alma enigmas altruístas

um simples lamento de um ser fraco, deísta.

Jhenniffer Muniz
Enviado por Jhenniffer Muniz em 25/06/2013
Reeditado em 10/05/2018
Código do texto: T4357380
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