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Hercúleo rosto da noite
Por um momento, por mil tormentos
Num passeio pelos acervos da alma
A lua mais próxima da terra
Eu distante da mesma
Um gaudério perdido, escondido entre sonhos e sonetos
Que não se conforma com formas simples
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Entre lenços e lençóis
Num perditório por paz
Pra gaúdio da mente despertei
E a noite já não produzia medo
Pra onde vai o escuro quando a luz acende?
..Despido de orgulho
Acordei pra expedir amor por vias e vielas
Pra viver expensas de tudo que faz bem
O segundo sol norteou o caminho
Os olhos doem por falta de costume
Não estou só sozinho
A vida escoa entre os ponteiros
Em cada abismo um nirvana
Pra onde vão os monstros quando a luz acende?
Vai ver o medo nunca existiu.