Insurreição nas águas

Abre-se um remoinho sobre as águas

comemora-se o exílio em fébruas

desde soberanos à ojibuas

operários de uma cerimônia supérflua.

Exaltam a degeneração vital

não mais em linha reta e sim em espiral

vê-se o deus no eixo central

lançando a todos o seu mistral.

Poderosos se curvam, se encontram crenças distintas

igualam-se todas as carcaças a uma negra tinta.

Mede-se o seu poder, mostra a sua majestade

entende-se o motivo de viver, alcançando a plena liberdade.

Jhenniffer Muniz
Enviado por Jhenniffer Muniz em 10/07/2013
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