Eu sou...

Eu sou!?...
Eu sou aquilo que sou,
E não aquele que querem que eu seja!

Não me importa o ângulo por onde me veja...

Foi Deus que disse; assim seja.

Eu sou aquilo que sou,
Aquilo que ninguém me fez ser...
Eu sou aquilo que sou e serei até morrer!
Foi Deus que disse; é este o Meu Querer.

Não quero ser outro qualquer,
Nem me façam ser de outro jeito...
Porque eu sou assim cá dentro do peito!
Foi Deus que disse; está feito.

Na alma e no coração...
Eu sou aquilo que eu sou,
- E disso eu não abro mão, e está encerrada a questão!
Foi Deus que disse; é este o teu condão.

Eu sou aquilo que eu sou,
Enquanto o meu ser me sustenta,
Este corpo de cor incolor quase isenta...
Foi Deus que disse; quando me deu água benta.


Transparente a todos vós,
Trago genes dos meus avós,

Que já passei aos meus filhos,

Foi Deus que disse; aqui tens os teus cadilhos.

- Iguais serão os meus Netos!
Que vão em busca dos trilhos,
Que vivem o seu teorema,
A quem deixo este poema,
E... em herança dos meus afetos.


Eu sou aquilo que sou...
E não aquilo que fui, nem aquilo que eu quis ser.

Já esqueci o passado... sou só eu aqui ao meu lado!

Foi Deus que me fez assim moldado.


(in: "EU, O PENSAMENTO, A RIMA!...")
POEMAS DE ANGOLA DE: Silvino Potêncio

 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 28/08/2013
Reeditado em 14/06/2018
Código do texto: T4456299
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