Chuva de Granizo

E as coisas não continuam como jazia...

Foi como num entardecer de inverno...

Céu negro, tudo sombrio...

As arvores dançavam como se festejassem algo,

Das nuvens ouviam-se rumores, seria o descontentamento da natureza?!

Os espectadores mostravam uma indecisão, não sei se medo ou se satisfação.

Foi muito mágico! As veias do Céu clareavam invariavelmente... Como se fosse festa!

Penas que não perdurou abundantemente entre nós...

Sua temperatura nos emocionava... Seriamos bobocas?

Mesmo assim eles caiam... Eram brancos, transparentes, inodoros...

Eram redondos, pontiagudos, indecisos...

Eles ainda continuam, mesmo que em pensamentos...

Ficaram gravados, fixados, estampados...

Em cada coração.

É confuso, não sei se do bem ou se do mal;

Se imploro que volte ou que não...

Chuvas de verão...

Com trovão, água, frio, gelo, GRANIZO... Emoção!!

Enfim...

Tudo foi mágico... Canto, pranto, magistral...

Um dilúvio atemporal!