SUAS LETRAS SOLETRADAS

Que letras suas...
Que palavras cruas...
Nuas, belas e sem igual
de desiguais!!
Também busco,
conquanto, Poeta,
essas tais...

E um dia tocarei o solo
das minhas metas
num porto seguro,
como quem ultrapassa
o Cabo das Tormentas,
e,
alcança o Cabo da Esperança.
Um solene sentido ao nada...
Do nada faz sentido...
Sem os sentimentos
da alma envolvida num envolvimento.
Sem isso tudo
no tudo disso somos
como apolíticos
apartidários de tão
despedaçadamente repartidos!
Estraçalhados convulsivos...
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 19/02/2014
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