Aqui jaz o Jazz.

Sou eu agora a dizer meus versos,

diga-se de longe ou perto,

ou talvez seja só a impressão,

se estou só nessa multidão,

ou sou mais um no meio dos seletos.

Diga-se de passagem a poesia maldita,

a tanto tempo que essa alma grita,

mas que nenhuma outra ouviu,

a poesia que tem indole vil,

sempre será a minha favorita.

Eu não sou poeta na visão de muitos,

nem sou cantador na visão de outros,

eu sou o poeta que canta torto,

na vontade que em peito grita,

feito os olhos que a poeira irrita,

aqui finda esse verso - morto!

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 20/03/2014
Código do texto: T4736607
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