PRISIONEIRA

Magda Farias

Em uma cela presa e encurralada,

tempo passado, revirado e relembrado

passo os meus dias presa.

Presa em um canto escuro e

vejo os meus dias passarem por

uma frecha de luz...

Luz! seria tão bom ver o amanhecer

em luz brilhante, que o sol me traga

lá fora, fora dessa cela de dias

sombrios e de amargura...

Triste o meu viver não era o meu

querer, sofro e grito! mais meu grito

tão silencioso que poucos escutam...

Nessa cela escura e fria vejo minha

vida passar e sangrar de dor...

doe tanto, doe muito! o arrependimento

com esse grito incessante de dor...

Rio,27/03/2014.

Magda Farias
Enviado por Magda Farias em 27/03/2014
Reeditado em 27/03/2014
Código do texto: T4745699
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