Demasiado Humano

Não serei ovelha nesse rebanho

Onde o homem se contenta

Num amontoado e falso alarido contente

Não amarei a todos

Ao me recusar a banalização do encontro

Que te condena a servidão ao outro

A minha bússola é a minha consciência

Esse viajante solitário que sou

Não temo o homem

Esse humano que jaz em mim

Mas desejo o carvão ainda em chamas

A matéria-prima em seu espetáculo

A transformar seu bruto em diamantes perfeitos

Preciosa música que rege

Esse meu músculo cardíaco

Que faz bater silente

Ecos no meu pensar.

Adriana Magalhães
Enviado por Adriana Magalhães em 22/04/2014
Reeditado em 22/04/2014
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