Não importa a passagem das coisas pelo “tempo”
De tudo que se distancia e se aproxima de outros estares.
O que não passa fica rolando como pedra na alma,
 Uma inércia em movimentos
Quebrando as vidraças da paz.
 
... acendo uma tocha de sombras, ferve-me o pensar.
 
O absurdo é eu fugir à dor por uma ausência
Se o que se ausenta é o tudo que sou...   
Sem mim, ando com muito sono das coisas,
Muito sonho de nada, um constante dormir na insônia.
 
... apago os vinhos orgásticos de Baco, cambaleio em minha lucidez.
 
Os meus limites são as cercas do meu desconforto
Aproximo-me de não alcançá-las...
 
Aquieto-me,
Sinto
Que por trás do que parece existir
É o que existe realmente.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 13/06/2014
Reeditado em 13/06/2014
Código do texto: T4843437
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